Apresentação
O tomate TY2006 é o mais importante híbrido de tomate para mercado fresco de crescimento determinado no Brasil, sendo cultivado extensivamente em diversas regiões do País, com destaque para os polos de cultivo de alta tecnologia do Nordeste e do Norte do Brasil. Lançado em 2006, permitiu uma revolução no sistema produtivo do tomate ao introduzir novas fontes de resistência, potencial produtivo e elevada firmeza de frutos, beneficiando a cadeia logística. É, atualmente, um importante componente do sistema de produção de tomate, especialmente no Nordeste, por permitir uma maior previsibilidade na produção e contribuir com a geração de emprego e de renda em distintas regiões. Por ser um híbrido de alta resposta, um manejo integrado da cultura é condição determinante para o sucesso produtivo do TY2006, de maneira que soluções integradas envolvendo aspectos fitossanitários, de manejo hídrico e nutricionais são mutuamente inclusivos.
As plantas apresentam porte determinado, com alto enfolhamento e excelente proteção de frutos, permitindo condução tanto em meia-estação sem desbrota como no sistema rasteiro, em populações de 10 a 11mil plantas/ ha e 6 a 6,6 mil plantas/ha, respectivamente. Neste sentido, além do potencial genético do híbrido, a extração de nutrientes depende fundamentalmente da densidade de plantio, das condições locais de clima, solo e qualidade da água, do manejo hídrico e nutricional adotado e das medidas de controle de doenças e pragas.
Marcha acumulada de nutrientes
Os estudos da curva de extração de nutrientes foram conduzidos de março a agosto de 2021 no Instituto de Pesquisa Agrícola do Cerrado (IPACER, Rio Paranaíba, MG), sob condições controladas, submetidos a correção da saturação de bases, adubações corretivas do solo, fertirrigação ao longo de todo o ciclo da cultura, manejo fitossanitário e condução intensiva, buscando a maximização do potencial produtivo do TY2006. Para uma produtividade total de 12 Kg de frutos por planta, com massa média de 116 gramas e 106 frutos colhidos/ planta, foram extraídos 52,15 g/ planta de K2O; 43,91 g/ planta de N; 18,92 g/ planta de Ca; 12,46 g/ planta de P2O5 ; 4,86 g/ planta de Mg e 3,31 g/ planta de S, obedecendo a sequência K>N>Ca>P>Mg>S. No caso dos micronutrientes, o Fe foi o mais absorvido, com 933,9 mg/ planta, seguido de Mn (108,12 mg/ planta), Zn (81,97 mg/ planta) , B (80,36 mg/ planta) e Cu (29,08 mg/ planta).
Discussão e recomendações
O híbrido de tomate determinado TY2006 exige incrementos nutricionais crescentes a partir da fase fenológica em que se notam 3 pencas formadas visíveis, na medida em que há um acúmulo de massa fresca constante. Os dados das tabelas 1, 3 e 4 foram obtidos em condições experimentais no IPACER e representam situações específicas para um manejo intensivo, mas mostram nitidamente a importância dos macronutrientes primários N (78%), P (80%) e K (84%) na constituição dos frutos. No caso do Ca, em que apenas 15% foram alocados aos frutos, demonstra-se claramente o seu papel na constituição da parte aérea e a pouca redistribuição nos frutos, de maneira que se exige uma aplicação mais regular ao longo do ciclo da planta.
A relação entre os teores de N e de K2O mostra um ponto de inflexão na fase de enchimento de frutos, aos 65 dias após o transplante (dat), em que a relação é praticamente de 1:1, com incrementos cada vez crescentes nos teores de K até o final da colheita. A manutenção das relações entre o N e o K2O, que deve ser estimado nas diferentes condições de cultivo, é fundamental para o correto estabelecimento e desenvolvimento da planta e para assegurar a produtividade e a qualidade dos frutos.
Finalmente, embora os dados obtidos neste experimento reflitam uma marcha de absorção obtida em condições experimentais, há a necessidade de inferir o comportamento desta curva às condições de solo, manejo, qualidade de água e clima, específicos de cada local de cultivo.
Para informações agronômicas adicionais, entre em contato com seu representante local de sementes.
O desempenho pode variar de local para local e de ano para ano, uma vez que as condições locais de crescimento, solo e clima podem variar. Os produtores devem avaliar os dados de vários locais e anos, sempre que possível, e devem considerar os impactos dessas condições nos campos do produtor. As recomendações deste artigo são baseadas em informações obtidas das fontes citadas e devem ser usadas como referência rápida para informações sobre doenças de couve-flor. O conteúdo deste artigo não deve ser substituído pela opinião profissional de um produtor, agrônomo, patologista e profissional similar que lida com essa cultura específica.
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